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Na rotina dos laboratórios de análises clínicas e bancos de sangue, a confiabilidade e precisão nos testes de tipagem sanguínea são essenciais para garantir a segurança dos pacientes. Esse processo faz parte da Imunohematologia, área da Hemoterapia que estuda os antígenos presentes nas hemácias e os anticorpos correspondentes, com foco na compatibilidade entre doador e receptor. Em outras palavras, é o campo que investiga como o sistema imunológico reage ao sangue e, por isso, é fundamental para evitar reações adversas durante as transfusões.
A linha de Imunohematologia da Ebram inclui reagentes como os soros Anti-A, Anti-B, Anti-AB, Anti-Humano, a Albumina Bovina 22%, além dos reagentes utilizados na investigação do fator Rh, como o soro Anti-D e o Controle Rh. Esses dois últimos são amplamente utilizados na rotina laboratorial e, por apresentarem características e aplicações complementares, e por isso podem gerar dúvidas quanto às suas funções específicas.
Neste artigo, você vai entender por que ambos são importantes, como funcionam e quais são as principais diferenças entre eles.
O fator Rh, também chamado de antígeno D, é uma proteína presente na superfície das hemácias. Pessoas que possuem essa proteína são classificadas como Rh positivas (Rh+); as que não possuem, são Rh negativas (Rh−).
O diagnóstico correto do fator Rh é extremamente importante em duas situações:
O soro Anti-D é um reagente que contém anticorpos anti-D, utilizados para detectar a presença do antígeno D nas hemácias. Ele é essencial na:
O método é baseado na aglutinação: se o antígeno D estiver presente na amostra, ocorre uma reação visível entre os anticorpos do reagente e os antígenos das hemácias do paciente. Na ausência de aglutinação, pode haver a necessidade de investigação complementar, como o teste para D fraco, que detecta variantes menos reativas do antígeno D.
Já o Controle Rh contém a mesma formulação do Anti-D exceto que não contém os anticorpos anti-D e sua utilização é como controle negativo em testes com o soro Anti-D, garantindo que a aglutinação observada seja específica e verdadeira.
Por que é importante?
O Controle Rh é indispensável para descartar falsos positivos, que podem ocorrer por alguns motivos como:
O resultado esperado com o Controle Rh é sempre a ausência de aglutinação, se houver aglutinação, o resultado obtido com o soro Anti-D não pode ser considerado confiável.
| Característica | Soro Anti-D | Controle Rh |
| Contém anticorpos? | Sim, anti-D | Não |
| Finalidade | Detectar o antígeno D | Confirmar a confiabilidade do resultado positivo |
| Amostra positiva | Aglutinação nítida | Ausência de aglutinação |
| Amostra negativa | Ausência de aglutinação | Ausência de aglutinação |
| Tipo de teste | Reagente diagnóstico | Controle negativo |
Ambos os reagentes são fornecidos em frascos de 10 mL, com rendimento estimado de 200 testes, considerando o uso de 1 gota (50µL) do reagente e 1 gota da amostra por teste.
| Produto | Apresentação | Rendimento |
| Soro Anti-D | 10 mL | 200 testes |
| Controle Rh | 10 mL | 200 testes |
A linha de Imunohematologia da Ebram reúne os principais reagentes utilizados na rotina dos laboratórios e bancos de sangue. Produzidos nacionalmente, todos os produtos seguem rigorosamente as boas práticas de fabricação, garantindo alto padrão de qualidade.
Diante da importância dos testes de imunohematologia nos bancos de sangue, são estabelecidas especificações mínimas para os reagentes utilizados. Com desempenho validado, estabilidade confiável e resultados que superam essas exigências, os reagentes da Ebram oferecem segurança e precisão para as rotinas de tipagem e compatibilização sanguínea.
Os principais parâmetros avaliados para os reagentes soro Anti-D são avidez e titulação.
A avidez indica a força com que o anticorpo se liga ao antígeno. Quanto maior a avidez, mais forte e rápida é essa ligação, garantindo reações seguras e confiáveis. O Anti-D da Ebram apresenta tempo médio de reação de 21 segundos, inferior ao limite máximo de 30 segundos exigido pelos bancos de sangue.
Já a titulação mede a menor concentração de anticorpos no soro capaz de gerar uma reação visível no laboratório. O requisito mínimo é 1:32, enquanto o soro Anti-D da Ebram alcança 1:64, evidenciando sua alta sensibilidade e eficiência.
O Controle Rh, por ser um controle negativo, não possui parâmetros de titulação ou avidez.
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